O fim das férias. De volta ao trabalho.
Ressignificar a forma como olhamos o ritmo de nossas vidas. Será que é possível?
Foi com o intuito de me aprofundar diante dessa reflexão, que saí de férias há quinze dias atrás. Prometi para mim mesma que iria tentar, ao máximo, deixar o celular e o computador de lado, para poder descansar verdadeiramente e aproveitar meus dias férias.
Confesso que não consegui atingir minha meta de ficar 100% off, porém consegui bons momentos de descanso, relaxamento e reflexão.
A pergunta para mim mesma era: afinal, como encontrar o tão buscado equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, a fim de encontrar realização profissional, e ao mesmo tempo saúde mental, vitalidade e longevidade?
Para ir bem direto ao ponto, posso dizer que não cumpri o objetivo de me desconectar totalmente do trabalho, porém encontrei uma resposta minimamente válida para tal questionamento.
A resposta, porém, veio através de outra pergunta: qual é minha essência? Qual é o meu ritmo único e pessoal? Quais foram as fases de minha vida onde me sentia melhor? Como era o ritmo de meus dias? Como estabelecer um limite ao meu redor, onde eu possa viver, simplesmente, no MEU tempo?
Sim, meu tempo é lento. Com a intenção de assimilação profunda de tudo o que vivo, e de vivenciar o ato de colocar intensidade em tudo o que busco fazer, sinto que um ritmo acelerado não funciona para mim. É como se me tirasse de meu eixo.
Confesso que com o aumento das demandas dos últimos anos, experencie a vida em um modo mais acelerado. O ato de acreditar que essa seria apenas uma questão de esforço para adaptação, fez com que eu passasse por alguns problemas de saúde, assim como o ganho de peso, por exemplo.
Precisei de mais precisamente seis anos para entender, e ao menos nesses últimas dias de férias eu entendi. Meu ritmo é lento.
Não tentar mudar para agradar aos outros, ou tentar me encaixar no ritmo do outro, é fundamental para que eu volte ao meu eixo. Respeitar meu ritmo significa me conhecer e me aceitar. Não me achar lenta demais, não me permitir sentir-me tão incorreta vista pelos olhos do sistema, que pede a mim, que eu corra como nunca, e sempre.
Sinto que nossos resultados não estão atrelados à quantidade de tempo dedicado, mas sim, à qualidade dele. E assim, me sinto mais preparada para me dedicar menos horas por dia, ao meu trabalho.
Como diz minha terapeuta e amiga Mahê Ferreira, o ato de confiar é fundamental nesse processo.
Nessa volta ao trabalho, estou aqui para compartilhar que irei confiar mais e soltar... Te convido a tentar o mesmo, se sente que está vivendo fora de seu próprio ritmo.
Para ilustrar essa nova fase nossa, criei algumas inspirações de looks para irmos trabalhar, de forma que reflitam a leveza de nossa essência, e o brilho que há em nossa realização profissional, quando estamos em equilíbrio e vivendo o todo, de através de nosso ritmo individual.




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